A noite de ontem (16) surpreendeu a todos com uma matéria impactante da Bloomberg. O veículo informou que a PlayStation cancelou dois projetos: uma IP inédita que estava sendo feita pela Bend Studio e um God of War Online que estava sendo desenvolvido pela Bluepoint Games.
O anúncio pegou muita gente de surpresa. Primeiro, por terem cancelado o projeto da Bend. O estúdio passou por poucas e boas com Days Gone, tendo a sequência negada. O diretor do projeto saiu da PlayStation e foi bastante vocal por anos nas redes sociais, criticando a decisão.
Em segundo lugar, ninguém esperava que a Bluepoint Games estivesse fazendo um God of War Online. Vários rumores apontavam que o estúdio estava criando uma IP nova, contudo, agora sabemos que o rumor era falso. A equipe ficou ajudando a Santa Monica com God of War Ragnarok até 2022 e imediatamente após isso foi transportada para esse projeto inusitado.
Infelizmente, jamais saberemos de mais detalhes sobre os dois jogos e eles nunca verão à luz do dia. Como era de se esperar, os milhões de fãs da marca fizeram duras críticas nas redes sociais, culpando o antigo CEO Jim Ryan e o atual co-CEO Hermen Hulst. Os fãs mais ferrenhos da plataforma são aversos aos GaaS e preferem jogos narrativos para um jogador.
A PlayStation e os jogos online
Já faz alguns anos que a PlayStation falou publicamente que ia começar a tentar emplacar um jogo como serviço. O modelo de negócios é ideal para garantir a saúde financeira da companhia. Apesar da PlayStation gerar bilhões e bilhões de dólares em receita anualmente, os custos da empresa são altíssimos, muito pelos altos gastos com os jogos narrativos. Um AAA está saindo, em média, por U$250 milhões.
Os jogos como serviço permitem que o estúdio tenha um fluxo de receita constante, ajudando a segurar as contas entre os lançamentos que estão com ciclos de desenvolvimento cada vez maiores.
Curiosamente, a empresa já apresenta algumas franquias de sucesso que seguem esse modelo: Gran Turismo, MLB the Show, Destiny e o recente Helldivers. A ideia era a de emplacar mais IPs com esse modelo de negócio, contudo, após o fiasco de Concord, parece que a gestão está mudando completamente de ideia.
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