Ontem à noite (4), o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a vigência de novas tarifas de importação para produtos do México, do Canadá e da China.
Trump está cumprindo uma de suas promessas de campanha. Para “tornar a América grande novamente” — seu slogan eleitoral —, ele prometeu o aumento de tarifas sobre diversos produtos importados, com o objetivo de privilegiar as empresas americanas frente à concorrência internacional.
Setores da indústria dos jogos já demonstram preocupação, pois a lista de produtos que podem sofrer sobretaxa atinge diretamente o custo de produção e, consequentemente, os preços dos jogos, consoles e acessórios.
O problema é que o México e a China desempenham um papel fundamental na produção de jogos físicos e consoles de videogame, já que a maioria dos produtos comercializados globalmente tem origem nesses países, afetando diretamente, por exemplo, os Estados Unidos e o Brasil.
Mat Piscatella, analista da Circana, afirmou que há um sério risco de as distribuidoras de jogos deixarem de produzir mídias físicas, abrindo espaço para a dominância do formato digital.
“É uma parte muito pequena de tudo isso, mas não me surpreenderia ver jogos físicos sujeitos a tarifas simplesmente deixarem de ser produzidos, com as editoras optando por uma estratégia totalmente digital.”
Mat Piscatella
A Entertainment Software Association (ESA), entidade que representa as empresas de jogos nos Estados Unidos, e a loja Best Buy, uma das maiores vendedoras de consoles e jogos do país, já demonstram preocupação com as novas tarifas, alertando que os consumidores poderão ser afetados pelo aumento dos custos.
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