Ken Levine, o diretor criativo de Judas e o “pai” da franquia BioShock, resolveu quebrar o silêncio e revelar detalhes sobre seu próximo jogo. Em uma conversa com o GamesIndustry, Ken falou sobre como a Ghost Story pretende revolucionar os jogos narrativos com Judas.
Logo no começo da entrevista o diretor explica por que o desenvolvimento do jogo está demorando tanto. A equipe tem encontrado dificuldades em tornar o game o mais reativo às decisões tomadas pelos jogadores.
“A abordagem que estamos adotando com o Judas é fortemente baseada no reconhecimento da ação do jogador e na resposta à ação do jogador. Até mesmo o simples fato de os personagens observarem uma longa gama de ações dos jogadores e comentarem sobre elas. “Ei, você viu isso, fez aquilo e depois fez isso, o que foi interessante porque isso causou aquilo” – estamos fazendo esse tipo de coisa agora. Na verdade, trata-se apenas de observar os jogadores e escrever os tipos de falas que podem reagir a vários tipos de coisas. É um trabalho enorme, pois é preciso pensar em todas as coisas que um jogador pode fazer e, em seguida, escrever as respostas dos diferentes personagens a essas ações de uma forma que pareça orgânica.“
Ainda falando sobre o processo de criar jogos, Ken é mais um que atesta que produzir jogos AAA atualmente acarreta em custos de produção gigantescos. É por esse motivo que as publishers estão cada vez menos propensas a apostarem em coisas novas ou a assumir grandes riscos.
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