Nicolas Doucet, o diretor do excelente Astro Bot, saiu em defesa de jogos menores. Na GDC 2025 (via GamesRadar+), ele mandou uma mensagem clara para a indústria e para os estúdios: “Não tem problema em fazer jogos menores. Os jogadores possuem backlogs que não conseguem concluir”.
E isso faz total sentido. Mesmo desde antes da pandemia, a quantidade de jogos sendo lançados semanalmente já tinha disparado e, com a pandemia e o aumento dos investimentos, estamos praticamente sendo inundados por jogos.
Só que é claro que apenas uma parcela deles conquistam a atenção dos jogadores e, por via de regra, quem mais faz isso são os jogos que possuem um orçamento de marketing robusto. Com AAAs cada vez maiores, feitos para prender o jogador por semanas e até meses, Nicolas Doucet propõe um caminho diferente.
E, bom, o histórico de Astro Bot comprova que pode sim ser uma decisão acertada. O jogo de plataforma que celebra a história da PlayStation acabou conquistando o GOTY e gerando lucro para a Team Asobi. Isso por si só escancara que existe sim apetite por produções menores.
Pessoalmente falando, eu tenho um backlog com quase 120 jogos. E uma parcela significativa desses jogos duram mais de 80 horas tranquilamente. Com a correria do dia a dia, jogos longos (pra mim) possuem uma percepção mais negativa do que positiva.
Como eu gosto de platinar, consigo concluir entre 30 a 40 jogos no ano. Para limpar o meu backlog, iria levar pelo menos uns 3 anos sem tocar em nenhum lançamento. Então sim, não faria mal ver jogos menores se tornando uma tendência na indústria!
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